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Brasil é referência em pesquisa de doenças tropicais, segundo Instituto de Medicina Tropical da FMUSP

O Instituto de Medicina Tropical da Faculdade de Medicina da USP é o único centro de pesquisa com foco em doenças tropicais no Estado de São Paulo, com uma parceira importante com a Secretaria da Saúde de São Paulo. Além de estudos sendo desenvolvidos com diversas unidades da Universidade, como o Instituto de Ciências Biomédicas (ICB), a Faculdade de Saúde Pública (FSP), a Escola de Enfermagem (EE), a Faculdade de Odontologia (FO), a Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ), entre outras. Essa área de estudo é um tanto quanto negligenciada, porém fundamental para o país, explica a diretora do IMT, Ester Sabino.

A professora explica que os países europeus, assim como os Estados Unidos, não são acometidos por grande parte das doenças tropicais. Com isso, não há necessidade desses países – que abrigam os principais centros de pesquisa do mundo – realizarem estudos sobre enfermidades tropicais. Desse modo, o Brasil acaba tomando “uma posição de liderança na pesquisa de doenças tropicais, como a doença de Chagas”, relata.

Recentemente, o IMT foi protagonista nos estudos sobre o zika vírus, em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Outra pesquisa importante é sobre a febre amarela, na qual foi realizada a patogênese da doença, além da investigação de possíveis drogas para o tratamento. O instituto comemora 60 anos de existência e será realizado um evento no dia 3 de dezembro, das 8h às 17h30, no Teatro da Faculdade de Medicina.