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Campanha ‘Juntos pela Bia’ mobilizou 479 voluntários, entre colaboradores e visitantes do Butantan

Ao todo, 479 pessoas, entre colaboradores e visitantes, se cadastraram no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome), durante as ações realizadas nos últimos dias 19 de setembro e 03 de outubro, após a mobilização feita no Instituto Butantan para a campanha Juntos pela Bia.

A menina, de apenas três anos, que é sobrinha da bióloga do Butantan Thamara De Martino (do Laboratório Especial de Coleções Zoológicas), conseguiu um doador no Redome de compatibilidade considerada “excelente”, e passou pelo transplante na última quinta (3). Ela passa bem.

O cadastramento no Redome, que envolveu o preenchimento de um formulário e a coleta de 4ml de sangue, pôde ser feita no próprio Butantan graças a uma parceria com o Hemocentro da Santa Casa de São Paulo, que envia seu posto volante a empresas onde pelo menos 200 pessoas estejam interessadas em fazer o cadastramento.

O doador de Bia não é do IB, porém os 479 voluntários seguirão cadastrados no Redome e serão acionados caso tenham compatibilidade e possam ajudar um dos pacientes que estão aguardando pelo transplante de medula óssea, seja devido à leucemia ou qualquer outra doença.

“Aos 479 voluntários que se cadastraram como doadores, à equipe que participou da organização e a todos os que mesmo não podendo doar, acompanharam e apoiaram a minha luta só tenho a agradecer. Tenham a certeza que cada um de vocês fez a diferença na minha vida, na vida da Bia e que o sucesso desta campanha contribuirá para dar mais esperança para os pacientes que tanto precisam”, afirmou Thamara.

A assistente social e coordenadora do Programa Qualidade de Vida no Trabalho, Elisangela Rodrigues, disse que o resultado positivo fez com que ela se sentisse motivada a organizar outras campanhas ligadas a causas ou à ações preventivas de saúde, indo ao encontro da missão do Butantan. “Meu sentimento é de pleno agradecimento a todos os colaboradores porque percebemos o quanto as pessoas foram colaborativas e humanizadas. Foi um sucesso a campanha e ficamos com uma sensação boa de que nossos colaboradores e visitantes estarão sempre dispostos a apoiar nossas campanhas”, disse.

Sobre a Bia 

Segundo Thamara, após o transplante de medula, a Bia apresenta estado de saúde bom. Ela permanece internada para exames de sangue e está sendo medicada com antifúngico, antivirais e remédios profiláticos. A menina deve ter alta esta semana e durante três meses terá que utilizar máscara e evitar locais com aglomeração de pessoas.

A nova medula demora cerca de 21 dias para “pegar”, ou seja, para que suas células comecem a se reproduzir e a formar uma nova medula no paciente.