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Carretas da mamografia deixam oito municípios no sábado (15)

As carretas do Programa “Mulheres de Peito”, da Secretaria de Estado da Saúde, continuam circulando por diferentes pontos do Estado de São Paulo. O serviço-móvel que oferece mamografias grátis sem necessidade de pedido médico para mulheres entre 50 e 69 anos de idade fica nos municípios de Ubatuba, Praia Grande, Peruíbe, São Sebastião, São Manuel, São Carlos, Itaoca e Serra Negra até o próximo sábado (15).

O atendimento é destinado ao público geral nessa faixa etária. “Quanto maior a idade, maiores as chances de ter câncer de mama. Não existem sintomas fáceis de identificar, porque o câncer de mama pode ser silencioso”, diz o mastologista Luiz Henrique Gebrim. Ele alerta, no entanto, que mulheres de todas as idades podem ser atingidas pela doença.

Por conta disso, a carreta também atende mulheres mais jovens, mas, neste caso, é obrigatório levar o pedido médico (que pode ser emitido por profissional da rede pública ou particular), além do RG e do cartão do Sistema Único de Saúde (SUS).

CARRETAS DA MAMOGRAFIA REALIZAM ATENDIMENTO EM CIDADES DO LITORAL E DO INTERIOR

“O exame salva vidas. A mamografia faz uma detecção precoce, o que não impede que o câncer apareça, mas a descoberta num estágio inicial impede que ele evolua”, explica a supervisora do Mulheres de Peito, Fabiana Angélica de Oliveira.

O veículo oferece exames de mamografia de segunda a sexta-feira, das 9h à 18h, e aos sábados, das 9h às 13h, exceto feriados. As imagens captadas pelos mamógrafos são encaminhadas para o Serviço Estadual de Diagnóstico por Imagem (Sedi), serviço da Secretaria que emite laudos à distância, na capital paulista. O resultado sai em até 48 horas após a realização do procedimento.

O câncer de mama é a maior causa de morte por tumores em mulheres no Brasil e também em São Paulo. “O acesso ao exame de mamografia agiliza o diagnóstico e o tratamento precoce para a doença”, diz José Henrique Germann, secretário de Estado da Saúde.

“O fato de a taxa de incidência ser relativamente alta e a de mortalidade ser relativamente baixa mostra que o nosso sistema de saúde, apesar de todos os problemas, está salvando muitas vidas. Mas temos imensos desafios pela frente,” afirma Liz Almeida, chefe da Divisão de Pesquisa Populacional do Instituto Nacional de Câncer (INCA).