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Casos de afogamento aumentam no verão

 

O afogamento é a quarta causa de morte acidental em adultos e uma das três principais em crianças. Por ano, acontecem 500 mil afogamentos no mundo.

Segundo o diretor operacional do Grau (Grupo de Resgate e Atendimento a Urgências) da Secretaria, Jorge Michel Ribera, alguns fatores influenciam o aumento dos riscos de afogamento durante o verão, como as típicas temperaturas altas da estação, a larga disposição de água doce na capital e no interior, além da vasta extensão de praias no litoral.

“Contabilizando os casos que atendemos, podemos citar a embriaguez dos adultos como o principal agravante dos afogamentos. E, logo em seguida, o desrespeito aos alertas de perigo, o uso de flutuadores – como colchões infláveis – e as brincadeiras de mau gosto dentro d’água”, evidencia o médico.

Em 2015, 752 pessoas morreram por afogamento no estado de São Paulo, enquanto apenas 73 foram internadas. Dados como estes, mostram que há um alto índice de vítimas fatais nesse tipo de acidente.

“Toda vez que eu levo meus filhos na piscina do prédio eu fico atenta, evito até levar celular para não perder atenção enquanto ele brinca na água”, disse Maria do Socorro, mãe do pequeno João Lucas.

Socorro

Tão importante quanto saber evitar o afogamento, é saber como prestar socorro. O ideal é que pessoas sem treinamento apropriado não tentem fazer salvamentos sozinhas com o próprio corpo, colocando a própria vida em risco.  O mais adequado é fornecer para a vítima objetos que flutuem ou que sirvam como uma corda. Até mesmo uma garrafa pet pode ajudar a evitar um afogamento. É fundamental buscar socorro de salva-vidas ou bombeiros. A remoção da vítima deve ser feito pelos membros (pernas e braços) e jamais pode haver a compressão do abdômen. Fora d’água, a vítima deve ser colocada de lado, ter sua roupa molhada removida e ser aquecida até que haja atendimento profissional.

” Cuidados para evitar o afogamento. Os casos de afogamento aumentam muito nessa época do ano”, explica o gerente médico do Grupo de Resgate e Atendimento às Urgências (Grau), Dr. Ricardo Vanzetto”

12 dicas para evitar afogamentos:

  1. Designe uma pessoa específica para tomar conta de crianças. Essa pessoa deve, por exemplo, reduzir o consumo bebida alcoólica e se concentrar exclusivamente nas crianças;
  2. Não confie na falsa impressão de segurança que comumente os pais têm com o uso de boias e com a presença de outros banhistas conhecidos em torno da piscina;
  3. No clube, lembre-se de que o salva-vidas tem um grande universo de pessoas para observar e de que a visão dele pode ser prejudicada pelo ângulo ou pela movimentação das pessoas;
  4. Em locais de correnteza, jamais desobedeça a sinalização do Corpo de Bombeiros;
  5. No mar, em rios e outros locais com correnteza, o ideal é que o nível da água não ultrapasse a cintura do banhista para que ele não seja surpreendido por depressões no solo ou ondas e correntes inesperadas;
  6. Se for para o fundo usando uma boia, jamais a abandone, mesmo que perca o controle da situação;
  7. Caso se sinta em perigo, evite gritar e não nade contra a correnteza para poupar o fôlego e evitar a fadiga. Sinalize pedido de ajuda com os braços e procure boiar.
  8. No caso de perder o controle do corpo em rio, nade no mesmo sentido da correnteza e procure avançar lentamente pelas laterais até alcançar as margens.
  9. Não mergulhe de cabeça em depósitos naturais de água, pois o fundo está em constantes transformações. O choque com o fundo pode causar de desmaios a sérios danos à coluna vertebral, expondo à vítima ao agravante de afogamentos.
  10. Não entre na água caso esteja alcoolizado. A bebida alcoólica faz com que o banhista perca seu senso crítico relação ao mergulho.
  11. Procure evitar mergulhos solitários. Sempre tenha uma companhia, que possa ajudá-lo no caso de imprevistos.
  12. Evite ou redobre a atenção com mergulhos noturnos, há risco de acidentes com redes de pescadores (no caso de mares e rios) e a visibilidade do ambiente fica bastante limitada.

Operação Verão

“Estamos cuidando com todo o carinho de Guarujá e tornando nossa cidade mais limpa, bem cuidada, iluminada, monitorada, acessível e principalmente geradora de emprego e renda. Isso passa pelo item segurança, em que temos a comunhão de forças com Polícia Militar, Polícia Civil e Guarda Civil Municipal, por meio da Operação Verão”, afirma o prefeito de Guarujá, Válter Suman.