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Ciclofaixa no Rio Pinheiros é opção para andar de bike

Cada ano aumenta o número de ciclistas que utilizam a Ciclofaixa Rio Pinheiros da CPTM. No ano passado, foi um total de 495.307, um aumento de 5,3% em relação a 2017 e de 23,6% em relação a 2016.

Atualmente, aos finais de semana, são cerca de 4 mil pessoas pedalando, com média mensal de 40 mil bikes.  O funcionamento é diário, das 5h30 às 18h30, inclusive feriados. Durante o horário de verão, o horário é ampliado, das 5h às 19h30. Desde a inauguração, em fevereiro de 2010, um total de 5.484.112 ciclistas já percorreram a via.

Localizada entre as margens do rio Pinheiros e a Linha 9-Esmeralda da CPTM, a ciclofaixa se estende da estação Villa-Lobos-Jaguaré até a av. Miguel Yunes, entre as estações Jurubatuba e Autódromo.

Ao todo, são seis acessos: um pela av. Miguel Yunes, nº 620; quatro junto às estações Jurubatuba, Santo Amaro, Vila Olímpia e Cidade Universitária; e o sexto pela ciclopassarela da Prefeitura nas proximidades da ponte Cidade Jardim (Parque do Povo).

A ciclofaixa oferece seis pontos de apoio com banheiro, bebedouro e área de descanso ao longo do percurso: av. Miguel Yunes, Santo Amaro, Vila Olímpia, Cidade Jardim, Cidade Universitária e Villa-Lobos/Jaguaré. Além disso, há um estacionamento para carros com 45 vagas, no acesso pela av. Miguel Yunes.

Pedale para sair do sedentarismo

Pedalar melhora a capacidade cardiorrespiratória, a coordenação motora, ajuda no combate à depressão e ansiedade, além de ser uma atividade bem agradável.

Para Victor Matsudo, coordenador do Programa Agita São Paulo e diretor-científico do CELAFICS (Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul), o sedentarismo “aumenta a chance das diferentes causas de câncer, em especial o de mama”. “Pelo menos 30 minutos de atividade física todos os dias reduz em 50% o risco de morte por câncer de mama”, aponta Matsudo.

Para ele, o ciclismo não precisa ser feito com intensidade, apenas com regularidade. “Não é preciso pedalar forte, apenas procure manter o ritmo da pedalada”, explica ele.

“Os exercícios físicos podem combater a obesidade e auxiliam no equilíbrio hormonal, dois fatores de risco para o desenvolvimento de câncer, além de serem importantes na recuperação e reabilitação dos pacientes oncológicos, por assumirem um impacto positivo sobre corpo e mente”, comenta o oncologista e diretor geral da unidade, Paulo Hoff.

 

Transporte sua bicicleta com segurança

As bicicletas podem ser transportadas em bagageiros traseiros ou de teto. Se a opção for pelo teto, a bike pode ficar em pé, desde que fixada no trilho, e não há limitação de altura, já que é considerada carga indivisível. Neste caso, é preciso redobrar o cuidado ao entrar em locais com altura limitada, como estacionamentos cobertos ou subterrâneos, túneis, etc.

“É essencial tomar certos cuidados ao transportar cargas na parte externa do veículo, principalmente as maiores, para que não prejudiquem a visibilidade nem causem acidentes por uma eventual queda na via, por exemplo”, alerta Maxwell Vieira, diretor-presidente do Detran.SP.

Já para levar no bagageiro traseiro, a bicicleta deve está bem afixada para não se soltar. Ela não pode exceder a largura máxima nem tampar as luzes do veículo ou mesmo encobrir a placa, ainda que de forma parcial. Se isso ocorrer, será obrigatório o uso de régua de sinalização e segunda placa traseira fixada nela ou na estrutura do veículo.

A régua é semelhante a um para-choque traseiro e deve ter no mínimo um metro de largura e no máximo a largura do veículo, excluídos os retrovisores, com sistema de sinalização (luzes) paralelo energizado, semelhante ao do veículo.