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Com reestruturação e nova equipe, EPeClin-HCFMUSP busca metas de sustentabilidade para pesquisa clínica

Atualmente gerindo contratos de aproximadamente 900 pesquisas clínicas em andamento no Complexo HCFMUSP, o EPeClin atua como um facilitador multidisciplinar e multiprofissional. Com a missão de incentivar e promover a integração da pesquisa clínica do Complexo HCFMUSP, seu objetivo é dar suporte e consultoria em assuntos técnicos-científicos, gerenciais, regulatórios, éticos, jurídicos e contratuais de projetos de pesquisa clínica de toda a Instituição.

“Estamos num momento de melhorias de processos e controle de qualidade. Reestruturamos nosso time de colaboradores, graças ao grande apoio da Profa. Irene de Lourdes Noronha, que coordena a liderança do EPeClin, e da diretoria do Complexo HCFMUSP”, afirma o gerente de pesquisa clínica do EPeClin, Dr. Luis Lopez Martinez, que é também coordenador e docente no curso de Pós-graduação em Pesquisa Clínica e Medical Affairs da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.

Para a coordenadora do EPeClin, Profa. Irene Noronha, Titular da disciplina de Nefrologia do Departamento de Clínica Médica da FMUSP, o escritório almeja atrair novos projetos e aproveitar melhor o enorme potencial da instituição em termos da diversidade de pacientes que potencialmente podem participar de pesquisas clínicas. “A maior agilidade se deve a uma reorganização do trabalho e ao apoio da CAPPesq, CPC-ICHC e o Núcleo de Apoio Jurídico. Ainda há problemas de lentidão, mas nosso objetivo é melhorar ainda mais. Ainda temos muito trabalho pela frente”, afirma a coordenadora.

O EPeClin tem como meta a auto sustentabilidade, o que poderá ser viabilizado com verbas originárias das pesquisas clínicas patrocinadas, afirma o gerente. “Auto sustentabilidade e compliance são os pilares que permitem ao EPeClin atingir suas metas de qualidade, agilidade e eficiência”, afirma Martinez.

Outra frente de atuação do EPeClin é a captação de fontes de recursos alternativos para a pesquisa clínica desenvolvida na instituição e o apoio para as iniciativas dos investigadores. “A ideia é mapear instalações e infraestrutura disponíveis na Casa e fazer uma aproximação com patrocinadores e investidores, apoiando esses atores na avaliação de oportunidades de negócios, parcerias, contratos, orçamentos, estudos de viabilidade operacional e financeira e outras questões de pesquisa clínica”.

Para Martinez, a demanda crescente de pesquisas clínicas no Complexo HCFMUSP comprova que “apesar das dificuldades nos tempos regulatórios brasileiros, nossa instituição é reconhecida como centro de escolha em pesquisa clínica de qualidade e que nossos investigadores são líderes de opinião”, afirma Martinez.

“A experiência que tenho tido nessa área, inclusive durante minha pesquisa de doutorado sobre o tema, tem mostrado que o ambiente institucional do país melhorou muito de alguns anos para cá, permitindo uma agilidade maior nos trâmites. Isso é muito importante para atrair mais investimentos em pesquisas clínicas no país. Infelizmente ainda não temos uma legislação específica para a pesquisa clínica no Brasil. Por enquanto o que existe são regulamentações e um projeto de lei em tramitação apenas”, afirma Juliana Schoriza Tokuno, monitora de pesquisa clínica do EPeClin.