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Depressão acomete muitas mulheres com AIDS

Estudo realizado pelo Instituto de Infectologia Emílio Ribas, unidade da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, com 120 mulheres vítimas de Aids, indica que 26% delas sofrem de depressão.

Muitas mulheres que possuem o vírus da AIDS sofrem de depressão. O principal motivo é a falta de suporte afetivo de familiares e amigos que, em razão do preconceito ou falta de informação, acabam se afastando das vítimas.

De acordo com a psiquiatra, Valéria Mello, autora de um estudo que identifica a ligação da depressão em mulheres aidéticas, a falta de apoio familiar e de amigos gera uma impactante desmotivação até mesmo para continuar com o tratamento medicamentoso, o que aumenta muito as chances da pessoa desenvolver um quadro depressivo.

“Além de sofrerem com o choque de saber que estão com uma doença sem cura e ter que lidar com toda a sua complexidade, as mulheres também sofrem com o preconceito dos próprios familiares e de pessoas próximas, justamente em um momento em que o apoio afetivo é imprescindível e fazem toda a diferença para um tratamento de sucesso”, explica.

O Instituto Emílio Ribas oferece apoio psicológico e psiquiátrico para os pacientes portadores de HIV/Aids e conta com uma equipe  multidisciplinar voltada para assistir as pessoas com o diagnóstico recente de HIV.

A atenção em Saúde Mental também é feita no CRT DST/AIDS-SP, organizada para dar apoio às necessidades dos usuários que vivem com HIV, DST e Hepatites virais, bem como seus familiares e no atendimento a travestis e transexuais no Ambulatório de Atenção Integral a transexuais e travestis.

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