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Dermatologistas do Iamspe participam de campanha contra câncer de pele neste sábado (7)

O Iamspe participa neste sábado (7) da Campanha Nacional contra o Câncer de Pele promovida pela Sociedade Brasileira de Dermatologia. Especialistas do serviço estarão no 1º andar do prédio dos ambulatórios, no horário das 9h às 12h, para avaliar possíveis lesão de pele. A campanha é aberta ao público em geral. Quem não for usuário do Iamspe, porém, e precisar de tratamento será encaminhado para serviços do Sistema Único de Saúde.

O acesso é pela entrada principal da rua Pedro de Toledo 1800 e os interessados devem se dirigir ao saguão do 1º andar, onde será realizado o atendimento.

A dermatologista do Iamspe Bethânia Cabral Cavalli Swiczar explica que, no verão,os níveis de radiação ultravioleta são mais elevados e a proteção solar deve ser intensificada com o uso de protetor solar, roupas, chapéus e óculos de sol), além de evitar exposição de nos horários de maior radiação.

O câncer da pele é a neoplasia mais presente em várias partes do mundo e também no Brasil, onde o Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima a ocorrência de 165.580 casos novos no período 2018-2019. Esse número corresponde a 26% dos casos novos de neoplasias malignas do País. Um fator responsável pelo aumento na incidência é o envelhecimento da população, pois as faixas etárias mais avançadas têm associado maior risco de tumores cutâneos.

Segundo a especialista, pesquisas mostram que embora as pessoas conheçam os riscos da exposição excessiva à radiação ultravioleta e as medidas de proteção, prevalece entre os jovens o hábito de exposição intencional ao sol. Trabalhadores rurais ou do comércio informal observado nas ruas dos grandes centros urbanos também constituem grupo de risco, por desconhecimento dos efeitos do sol ou por dificuldades inerentes a condições socioeconômicas.

“As crianças se expõem ao sol três vezes mais que os adultos, sendo que esta exposição cumulativa durante os primeiros 10 a 20 anos de vida determina o risco de câncer de pele”, afirma.

Os cânceres de pele não-melanoma são mais incidentes em indivíduos de pele, cabelos e olhos claros, que tiveram uma exposição solar prolongada. Já o melanoma possui esses fatores e a presença de múltiplos nevos (pintas) e histórico familiar. Porém, qualquer pessoa pode desenvolver câncer de pele independente desses fatores.   

A Sociedade Brasileira de Dermatologia recomenda o uso de protetores solares de FPS mínimo de 30, produtos com FPS mais alto deve ser usado por pessoas com maior sensibilidade ao sol, antecedentes pessoais ou familiares de câncer de pele ou expostos por maior tempo por motivos profissionais ou lazer.

A médica lembra que os fatores de proteção 15, 30 ou 50 se aplicado em quantidade suficiente têm efeito de absorver a radiação em 93%,97% e 98%. Os produtos com FPS maior que 50 fornecem apenas um aumento insignificante na proteção contra radiação UVB.

Caso o paciente apresente alguma lesão suspeita, deve procurar um dermatologista para que seja avaliado através do exame dermatológico e se necessário a realização de biópsia da pele para confirmar o diagnóstico.