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Diabetes mata uma pessoa por hora em SP

Em 2014, mais de 21 mil pessoas foram internadas pelo SUS no Estado por complicações da doença; prevenção e controle são fundamentais

 Nesta sexta, dia 26 de junho, é comemorado o Dia Nacional do Diabetes, levantamento realizado pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo alerta que, em média, uma pessoa morre a cada hora no Estado de São Paulo vítima de complicações do diabetes. Foram 9.558 óbitos pela doença registrados em 2014, 3% a menos que no ano anterior.

Também no ano passado houve 21.132 internações por diabetes em hospitais conveniados ao SUS (Sistema Único de Saúde) de São Paulo. Em 2013 foram 21.750, o que corresponde a cerca de 57 internações por dia.

Trata-se de uma doença muitas vezes silenciosa. Por isso é importante que se fique atento quanto aos principais sintomas: cansaço, perda de líquido, aumento de fome e sede e má circulação do sangue. A diabetes é causada pela falta ou falha de produção da quantidade suficiente de insulina que o corpo precisa pelo pâncreas. Isso causa um aumento dos níveis de açúcar ou de glicose no sangue.

“Muitas pessoas vivem de três a cinco anos sem saber que possuem a doença”, alerta Tatiana Valente, endocrinologista do Hospital de Transplantes Euryclides de Jesus Zerbini”, unidade unidade da Secretaria gerenciada em parceria com a SPDM (Associação Paulista para o Desenvolvimento de Medicina).

A prevenção e o controle da diabetes são fundamentais para evitar suas complicações. Idade, histórico familiar, estresse, alimentação inadequada e sedentarismo também são fatores de risco para o desenvolvimento da doença. Quando não controlada, a diabetes pode desencadear diversas complicações, como perda da visão a até mesmo alterações vasculares que podem levar à amputação, principalmente dos membros inferiores. Além disso, pessoas diabéticas são mais propensas a sofrerem ataques cardíacos e derrames.

O SUS fornece gratuitamente as insulinas para o controle do diabetes por meio das Unidades Básicas de Saúde municipais. Além do medicamento, é fundamental que o controle do diabetes alie atividade física, alimentação balanceada e acompanhamento médico regular.