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Enxaqueca pode atrapalhar desempenho e rotina de pacientes

Márcia Borner convive com a enxaqueca há quase 30 anos, e as primeiras crises surgiram quando era apenas uma adolescente. Desde então, as dores intensas fazem parte da sua rotina.

“É difícil a convivência por conta da intensidade da dor durante o dia. É sempre um movimento muito desgastante quando sente a dor. Só quem tem a enxaqueca e convive com uma pessoa que tenha, consegue entender a dor”, desabafa Márcia.

A enxaqueca é um desequilíbrio químico do cérebro e pode causar uma série de sintomas. O mais comum é a dor latejante ou pulsátil em um dos lados da cabeça, acompanhado de enjoo e vômito. Também há intolerância à luz, cheiro e barulhos.

Meire Argentoni Baidocchi, neurologista, afirma que o diagnóstico é clínico. “Depende da história do paciente e dos sintomas, chegando a conclusão de ser ou não enxaqueca. Não existe nenhum exame complementar para dar esse diagnóstico”, explica.

As mulheres têm três vezes mais dores de enxaqueca do que os homens. Para ambos os sexos, no entanto, o principal fator é hereditário, e para evitar as crises que prejudicam tanto a qualidade de vida das pessoas, é preciso ficar atento a alguns fatores.

“Os fatores desencadeantes para a dor de cabeça são insônia, nervoso, ansiedade, privação do sono, bebida alcóolica em excesso, alguns alimentos e cheiros fortes. É preciso procurar os sintomas e mudar o estilo de vida”, conclui Meire.