“A hipertensão arterial é uma doença crônica e degenerativa. Hoje sabemos que o ideal é que a pressão fique entre 120 por 80. Acima disso é o que chamamos de pré-hipertensão, e acima de 140 por 90 é o que chamamos de hipertensão arterial”, explica Celso Amodeu, cardiologista do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia.
O médico explica que a doença é mais comum nos homens, só que as mulheres, os jovens, os idosos e até as crianças também podem não estar livres desse mal. O fator genético contribui muito, mas a má alimentação com o uso exagerado de sal e o sedentarismo são outros vilões da hipertensão.
A nutricionista Karin Klack, da Divisão de Nutrição e Dietética do Instituto Central do Hospital das Clínicas da FMUSP, recomenda que a preparação da refeição seja feita sem sal, adicionando-o apenas na hora de comer.
“Mas não podemos esquecer que o sódio está presente em uma série de alimentos, como os enlatados (milho, ervilha e molho de tomate), os embutidos (linguiça, salsicha, salame, presunto e mortadela). Deve haver muita moderação no consumo destes alimentos”, comenta Karin.
Outra dica importante é não pular o café da manhã, pois o jejum pode estimular tanto a hipertensão quanto a diabetes. “Além disso, ficar em jejum pode levar a uma redução na taxa do metabolismo e, com isso, dificultar a realização do trabalho e outras atividades do dia a dia, devido à baixa oferta de energia”, afirma a médica Elisabete Almeida, diretora-executiva do Meu Prato Saudável.