Pular para o conteúdo

Fundação Pró-Sangue recebe campanha de mulheres doadoras

Para comemorar o Dia Internacional da Mulher na última sexta-feira, a Fundação Pró-Sangue recebeu grupos de mulheres engajadas na doação voluntária de sangue.

Dentre os coletivos que abraçaram a causa, a Associação das Mulheres para a Paz Mundial – AMPM, uma ONG agraciada com o status ‘Consultivo Geral’ pelo Conselho Econômico e Social (ECOSOC) da Organização das Nações Unidas – ONU, marcou presença. Na prática, a acreditação dá credencial às ONGs para expressar seus pontos de vista e influenciar o trabalho do Conselho, o que não deixa de ser uma boa notícia quando o assunto é doação de sangue.

Fortemente engajada e comprometida com as causas sociais, desde 2011 a AMPM realiza campanhas na Pró-Sangue. Segundo a vice-presidente da filial brasileira, Sheila de Jesus Fonseca Santos, a doação de sangue é um dos projetos abraçados pela ONG. “A cultura do amor permeia todo o trabalho desenvolvido pela AMPM. E a doação de sangue é uma das melhores maneiras de expressar esse amor. Nós aqui na associação procuramos plantar essa sementinha em todos os projetos que desenvolvemos, seja com jovens, crianças, adultos ou idosos”, conta.

Representatividade feminina – Na Pró-Sangue, a mulher tem presença cada vez mais expressiva no palco da doação. Atualmente, a representatividade do público feminino é bem significativa no perfil dos doadores da Fundação, respondendo por 43% do volume da coleta. No final da década de 90 esse índice era de 18%.

Na realidade, a alteração do cenário da doação começou a partir de 1998, quando foi realizada a Campanha da Mulher, primeira ação voltada exclusivamente para esse público. A iniciativa ajudou a mudar a composição do público a favor da presença feminina que, desde então, passou a ter um crescimento sucessivo.

Talvez esse número só não seja maior por conta do intervalo de doação. Ocorre que os homens podem doar a cada dois meses até quatro vezes por ano, ao passo que para as mulheres o prazo é a cada três meses até três vezes por ano.