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Icesp alerta pacientes para cuidados especiais no inverno

Com a chegada do inverno, os pacientes que estão em tratamento oncológico devem ter atenção especial à saúde. O alerta é do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), unidade ligada à Secretaria de Estado da Saúde e à Faculdade de Medicina da USP.

Os medicamentos quimioterápicos costumam acentuar a sensibilidade ao frio, provocando nos pacientes a sensação de formigamento ou de choque, principalmente nas mãos e nos pés. Para aliviar estes sintomas, é importante manter-se agasalhado e reforçar a proteção das extremidades com o uso de luvas, gorros, toucas de lã e meias grossas. O consumo de chás e outras bebidas quentes também ajuda a manter a temperatura do corpo.

A medicação também provoca queda na imunidade, o que aumenta o risco de infecções respiratórias como resfriados e sinusites. Para prevenção, é essencial lavar bem as mãos com água e sabão, diversas vezes ao dia, além de evitar ambientes fechados e climatizados. Os pacientes que estão internados não devem receber visitantes que estejam com os sintomas da gripe.

“Meu pai é paciente do Icesp e sempre sigo as recomendações de higiene que o Instituto recomenda, procuro sempre lavar muito bem as mãos antes de qualquer refeição”, esclarece a produtora de eventos, Ana Luisa Shimidt, que é filha do advogado Luis Peron, paciente do Icesp.

Durante o inverno, a pele fica menos exposta, mas não está totalmente protegida dos raios solares nem mesmo em dias nublados. “O uso de filtro solar não deve ser dispensado nem no tempo frio”, explica a oncologista Maria Del Pilar Esteves Diz, coordenadora da área de Oncologia Clínica do Icesp.

Na alimentação, é importante que o paciente mantenha o consumo de alimentos frescos – de procedência confiável – e se hidrate com frequência. Esse é um ponto de atenção especial porque, no fim, as pessoas tendem a sentir menos sede, já que a transpiração é menor. Quem for viajar viajar deve continuar seguindo todas as recomendações médicas e, principalmente, não se esquecer de levar todos os remédios prescritos pelo especialista. “Mesmo fora de casa, o tratamento não pode ser interrompido sem que haja indicação clínica”, reforça Pilar.