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Instituto Butantan obtém autorização para funcionar com status de zoológico

O Instituto Butantan recebeu neste mês um registro que o classifica na categoria de Jardim Zoológico, isto é, um local específico para se manter animais da fauna silvestre e da fauna exótica, que podem ser exibidos ao público. A nova categoria se refere aos locais em que há a exposição de animais, como o Museu Biológico, o Serpentário e o Macacário, locais que passaram por restauros e reformas entre 2018 e 2019.

O novo status foi concedido pela Secretaria Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado de São Paulo. “Com esse termo, não quer dizer que teremos girafas e elefantes aqui no parque, e, sim, que nossas exposições públicas estão totalmente de acordo com a legislação atual dos órgãos regulatórios”, esclarece Giuseppe Puorto, diretor do Museu Biológico e responsável técnico pelas áreas de zoológico do IB.

Ao todo, o Butantan tem cerca de 130 animais em exposição e sob os cuidados de profissionais como biólogos, veterinários e técnicos. Todos os animais são chipados e possuem identificação em sistema digitalizado, em conjunto com a Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente, que é o órgão responsável por emitir o documento e por fiscalizar as condições de ambientação dos animais.

“O Macacário, uma das principais atrações do parque, encontra-se completamente reestruturado, atendendo às recentes normativas para zoológico e aos anseios dos visitantes que podem, somente no Instituto Butantan, observar uma colônia de macacos Rhesus sem nenhum custo”, ressalta Vania Mattaraia, diretora da Divisão Biotério Central.

O novo status possibilita a ampliação de atividades educativas a partir das exposições. “O registro nos permite, enquanto um zoológico, realizar intercâmbio com outros zoos do Brasil e do mundo, ou seja, trocar, receber ou doar animais do nosso plantel, inclusive com o objetivo de conservar espécies”, disse Giuseppe.

A obtenção deste registro envolveu o setor de Gestão da Segurança do Trabalho e Meio Ambiente e os gestores dos espaços expositivos.

“A partir de agora temos o compromisso de manter tudo isso em ordem, pois essa legislação não nos permite relaxar. A ética com o animal será mantida, bem como o compromisso com tudo o que fazíamos”, afirma Giuseppe.