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Instituto do Câncer abre o maior Centro de Simulação Realística do SUS

Robôs de alta tecnologia são destinados ao treinamento de profissionais para simular situações reais de atendimento

 

Nesta quinta-feira (26), o Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), unidade ligada à Secretaria de Estado da Saúde e a Faculdade de Medicina da USP, irá inaugurar um dos maiores Centros de Simulação Realística em Saúde (CSRS) do país, voltado para o ensino dos profissionais da área oncológica. Com investimento de R$ 1,5 milhão, a nova área beneficiará profissionais de toda a Rede Oncológica do Estado.

As simulações de atendimento vão utilizar cenários clínicos num ambiente controlado e seguro, onde os profissionais terão as mesmas dificuldades encontradas em um caso real. Os bonecos usados, de alta tecnologia, imitam os mesmos sintomas e sinais vitais de um ser humano, como abertura ocular espontânea, sons cardíacos, movimento pulmonar, podendo ainda transpirar, tossir e vomitar.

Além dos robôs de última geração, que respondem a estímulos como um paciente, o CSRS ainda conta com outros equipamentos de treinamento, entre manequins adultos, jovens, bebês e partes do corpo humano. Com isso, torna-se possível realizar simulações de procedimentos de alta complexidade como intubação, manipulação de cateteres, ressuscitação cardiopulmonar, administração de medicação intravenosa e outros procedimentos.

As salas de treinamento são idênticas aos leitos do próprio hospital, os consultórios médicos e até os banheiros. Dentro dos cenários de atendimento o profissional vivencia o stress da tomada de decisão que enfrentará no dia a dia. As cenas geradas são revistas e debatidas em grupo, possibilitando o aprendizado a partir das discussões.

“Temos no hospital, pacientes críticos e que estão sujeitos a inúmeras intercorrências durante o tratamento oncológico. O objetivo do treinamento é capacitar nossos profissionais para lidarem com os imprevistos de maneira rápida e mais organizada, proporcionando qualidade e melhoria na assistência”, destaca Paulo Hoff, diretor geral do Icesp.