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Livro conta desafios no combate à febre amarela no Estado

Lançado em dezembro de 2018, o livro “O combate à febre amarela em São Paulo: história, desafios e inovações”, de autoria do jornalista Carlos Henrique Fioravanti, narra os desafios do Estado de São Paulo no combate ao vírus da febre amarela. O vírus chegou para valer em 2016, mas segue registrando casos de morte.

“A epidemia trouxe uma nova perspectiva na virologia e na forma de tratar a doença”, disse Regiane de Paula, diretora do CVE. Uma delas foi o uso de georreferenciamento, marcando a localização e a data de morte dos macacos, para prever a direção e a velocidade que o vírus se espalhava pelo Estado, onde entrou ainda em 2016 em sua forma silvestre. A forma urbana não existe no Brasil desde 1942.

Segundo o autor Carlos Henrique Fioravanti, o livro começa a detalhar a história da doença pelo histórico da primeira epidemia em Recife, em 1685, mas, de acordo com o próprio, “o capítulo sobre as tentativas de tratamento de pessoas com Febre Amarela, está chocante”. Neste episódio, há, por exemplo, casos dos primeiros transplantes de fígado em pessoas com febre amarela.

O bom trabalho do Estado no combate à doença vem com os primeiros macacos infectados pelo vírus.

“Nós estamos fazendo o acompanhamento desde o surgimento do primeiro caso de febre amarela”, explica o infectologista Marcos Boulos.

“A vacina é extremamente importante e, se tomada com no mínimo de dez dias de antecedência da viagem, garante a proteção efetiva”, afirma a diretora de imunização da Secretaria de Estado da Saúde, Helena Sato.

O livro tem projeto gráfico de Hélio de Almeida e Thereza Almeida e está disponível gratuitamente para download em http://www.saude.sp.gov.br/resources/ccd/noticias/cve/febre_amarela_miolo_web.pdf.