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Inverno também é época de passar protetor solar

O inverno chegou, e com ele permanece a necessidade do uso constante do protetor solar para prevenir doenças de pele. Mesmo que os dias estejam nublados ou que a pessoa permaneça em ambiente fechado durante a maior parte do dia, tanto o mormaço quanto as luzes artificiais emitidas por lâmpadas e computadores podem causar manchas, envelhecimento precoce e até câncer de pele.

Maria Lúcia dos Santos, de 45 anos, costumava ficar de 5 a 7 horas exposta ao sol. Foi diagnosticada com câncer de pele aos 36 anos. “Foi um choque! Nunca pensamos que pode acontecer com a gente, por isso hoje eu me cuido muito mais”, explica. Após o susto, ela não sai mais de casa sem protetor solar e evita tomar sol das 10h às 16h, o período em que a radiação é mais forte.

O uso do protetor solar deve ser uma rotina desde criança, já que a radiação solar pode causar danos à pele, como as incômodas queimaduras. “Quando meu filho tinha 6 anos de idade, ele voltou de uma viagem da escola com vários hematomas pelo corpo causados pelo sol. Eu fiquei apavorado e agora damos atenção redobrada ao protetor solar”, explica Felipe Zanini, pai de Vitor Hugo, hoje com 15 anos.

A advogada Tais Ferreira já se mostra mais precavida com o filho João Pedro, de 4 anos. “Não deixo meu filho sair de casa sem passar protetor solar. Eu já deixo o produto ao lado da cama dele para não me esquecer. Já virou rotina em nossa família”, explica.

Para quem trabalha na rua, o filtro solar deve ser parte da rotina básica de higiene, como passar desodorante após o banho. “Eu sempre achava que era bobagem passar protetor solar, bastava não ficar exposto ao sol nos horários de maior incidência dos raios, até que minha filha teve um problema de pele causado pela exposição do sol. Agora, também me cuido”, conta o técnico de telefonia Vanderlei Martins.

Além do protetor, quem tiver opção deve evitar a exposição ao sol no período das 10h às 16h.  “As queimadura, além de aumentar o risco de câncer de pele, provocam rugas, flacidez, envelhecimento precoce e outras doenças”, explica o dermatologista Caio Lamonier de Abreu Camargo, do Instituto do Câncer de São Paulo.