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Museu Biológico do Butantan reabre completamente sua exposição de animais

Após um ano de restauros e obras de melhorias, o Museu Biológico do Instituto Butantan reabre completamente sua exposição de serpentes, lagartos, aranhas e escorpiões brasileiros e exóticos. Entre as novidades, fotografias em alta resolução dos habitats das espécies.

“Os recintos maiores estavam com as pinturas originais bem desgastadas, pois elas foram feitas há 19 anos. Então, trocamos as ilustrações por fotografias profissionais e em alta resolução de um fotógrafo de natureza. Colocamos também vegetações novas e percebemos que os animais estão gostando. A valorização desses espaços foi muito grande”, explica Giuseppe Puorto, diretor do Museu Biológico.

Dessa forma, quem visitar o museu também poderá viajar através da geografia de cada habitat retratado nos painéis fotográficos dos recintos. As jiboias, por exemplo, estão em um ambiente de Mata Atlântica com cachoeira; as sucuris, na mata de igapó ou floresta alagada; as jararacas ilhoas, no recinto que representa uma ilha da Mata Atlântica; as cascavéis, no cerrado; as pítons, na floresta indiana, onde até um tigre faz parte da paisagem; e a surucucu está em um trecho de floresta amazônica.

As fotografias são de Luciano Candisani [https://lucianocandisani.com/], fotógrafo brasileiro com trabalhos publicados na National Geographic.

Durante o último ano, o Museu Biológico passou por três fases de intervenções. Na primeira, foi realizada a reforma do telhado, em seguida, o restauro das esquadrias originais do prédio histórico e, por fim, a melhoria dos recintos e da exposição.

Além da reforma, quatro novos animais entraram para a exposição do Museu: uma lagartixa-leopardo (Eublepharis macularius), espécie do oriente médio; uma jiboia imperator (Boa constrictor imperator), da América Central; uma Suaçuboia brasileira, comum na Amazônia e na Mata Atlântica; e uma bicuda (Oxybelis aeneus), serpente da América do Sul.

Atualmente o museu conta com 124 animais de 77 espécies, sendo 15 exóticos, ou seja, que não ocorrem naturalmente no Brasil.