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Plantões do Cratod realizam 12,2 mil atendimentos em um ano

Governo de SP amplia em 140% número de leitos para dependência de crack

 

O governo do Estado de São Paulo mais que dobrou o número de leitos para tratamento de dependentes químicos em todo o Estado nos últimos dois anos.

Hoje, o governo custeia, integralmente, com recursos do tesouro estadual, 1.160 vagas de leitos especializados em assistência aos usuários de drogas. Em 2011 eram 482 leitos.

O incremento das novas 678 vagas em serviços próprios ou conveniados à Secretaria de Estado da Saúde representa aumento de 140% em dois anos.

Em dezembro foi entregue pelo governador Geraldo Alckmin, na cidade de Botucatu, interior paulista, o primeiro hospital público do Estado destinado a dependentes de drogas. A Secretaria investiu R$ 15,4 milhões na unidade, que conta com 76 leitos.

A previsão é que até o final deste ano o número de vagas para dependência química no Estado ultrapasse as 1,3 mil.

Há um ano, o governo mantém um Plantão Judiciário e uma Unidade Social de Acolhimento no Cratod (Centro de Referência em Álcool, Tabaco e outras Drogas), no centro da capital, que visam dar maior celeridade à triagem e encaminhamento de pacientes para internação, seja em leitos de enfermaria ou em comunidades terapêuticas, ou acompanhamento ambulatorial nos Caps Ad (Centros de Atenção Psicossocial – Álcool e Drogas).

O Plantão Judiciário tem por finalidade agilizar o encaminhamento de pacientes para internação involuntária (com consentimento dos familiares) e compulsória (decidida pelo juiz) nos casos previstos em lei federal de 2001.

O governo, no entanto, prioriza as internações voluntárias, com a concordância dos pacientes. Tanto que desde janeiro foram realizados no Cratod 9.417 acolhimentos que resultaram em 2.770 internações, das quais 2.481 voluntárias, 288 involuntárias e uma compulsória. A unidade recebeu no período 63.809 ligações nesse período. Somente nos casos mais graves e extremos é que a lei federal permite internações involuntárias e compulsórias.

A internação é apenas uma das alternativas ao tratamento, solicitada somente para os casos graves e severos. A maioria dos pacientes pode ser tratada nos Caps Ad das prefeituras ou em comunidades terapêuticas.