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Raiva humana é tema de palestra no HC de Botucatu

Na última quarta-feira (3), o Núcleo Hospitalar de Epidemiologia e Centro de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIE/NHE) e o Núcleo de Eventos Científicos do Departamento de Gestão de Atividades Acadêmicas (DGAA) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HCFMB) promoveram, no Salão Nobre da FMB, uma palestra sobre Avaliação Epidemiológica, Clínica e Manejo de Acidentes Potencialmente Rábicos.

Estudantes, profissionais da Saúde e da Rede de Vigilância Epidemiológica da Região de Botucatu (GVE XVI) participaram da palestra, ministrada pelo Dr. Wagner Augusto da Costa, médico do Instituto Pasteur e Coordenador da Comissão Especial de Prevenção da Raiva Humana.

Durante a palestra, Dr. Wagner abordou um panorama geral da doença, com estudos de caso e formas de prevenção e tratamento. “No Estado de São Paulo, são atendidas mais de 120 mil pessoas por ano por conta da raiva e o mais importante no controle da doença são as medidas preventivas (soro e vacina). Uma das nossas funções é capacitar os estudantes e profissionais sobre a raiva, uma doença que está muito presente na vida das pessoas, mas desconhecida por muitos, sendo importante o treinamento periódico”, afirmou.

Após a palestra, houve uma mesa de discussão sobre o tema que, além de Dr. Wagner, contou com a participação da Coordenadora do CRIE / NHE, Dr.ª Letícia Lastória Kurozawa, da Coordenadora do GVE XVI, a enfermeira Maria Salete Carli, e da enfermeira responsável pela Vigilância Epidemiológica dos casos atendidos no NHE do HCFMB, Érica Morais Cardozo, que responderam dúvidas do público presente.

A Coordenadora do GVE XVI destacou a importância desta discussão. “O fato de discutirmos a profilaxia da raiva faz com que nós aperfeiçoemos o melhor possível a indicação de medidas preventivas para proteger as pessoas desta doença. Agradeço a possibilidade do trabalho conjunto com o CRIE / NHE, que são parceiros enormes de nosso Grupo de Vigilância aqui em Botucatu”, disse.

Dr.ª Letícia enfatizou que o evento é ligado à realidade local da transmissão da raiva. “Temos atualmente vários casos da doença em herbívoros e morcegos na região, o que demanda maior conhecimento aos profissionais de Saúde que atuam nessa área”, finaliza.