Apesar de ser uma doença diretamente ligada à estação do verão, a conjuntivite deve ser uma preocupação também nos dias mais frios. Com a queda da temperatura, as pessoas tendem a ficar mais tempo em ambientes fechados, o que aumenta o risco de transmissão viral ou bacteriana da doença.
A conjuntivite é caracterizada pela inflamação da membrana conjuntiva que cobre o olho e a superfície interna das pálpebras. Os sintomas são os olhos avermelhados, lacrimejamento, sensação de areia nos olhos, secreção amarela, verde ou branca, pálpebras inchadas e avermelhadas, além de intolerância à luz e visão turva.
“Além de manter a higiene pessoal sempre em ordem, para prevenir contra a doença, é importante buscar tratamento e orientação médica imediatamente, caso haja suspeita de estar com conjuntivite”, destaca o oftalmologista do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, Marcos Guerra.
Há algumas diferenças entre a conjuntivite bacteriana e a viral. Enquanto a primeira há secreção abundante nos olhos, no segundo caso o paciente lacrimeja em abundância.
“O primeiro passo após o diagnóstico é evitar o compartilhamento de objetos de uso pessoal. Ao acordar, é importante que o paciente lave bem o rosto, com xampu neutro ou sabonete líquido, e por fora do olho. Em seguida, o uso de colírios pode aliviar o desconforto provocado pela doença. Por fim, compressas geladas com água esterilizada também podem auxiliar na recuperação”, completa o especialista.
Dicas de como evitar a conjuntivite
– Lavar sempre as mãos e o rosto com água e sabão, principalmente após ter contato com dinheiro ou transporte público;
– Evitar coçar os olhos;
– Lençóis, travesseiros e toalhas devem ser de uso individual;
– Evitar o uso de objetos (maquiagem, copo, toalha, travesseiro e etc.) de quem está com conjuntivite.