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#Sarampo: Estado de SP segue vacinando bebês

O Estado de São Paulo segue vacinando contra sarampo bebês com idade entre 6 meses a menores de 12 meses, conforme recomendado pelo Ministério da Saúde. A faixa etária é considerada mais vulnerável a casos graves e óbitos, e representa cerca de 13% do total de casos registrados em SP. A vacina tríplice viral protege contra sarampo, rubéola e caxumba.

A aplicação da chamada “dose zero” visa proteger as crianças e não será contabilizada no calendário nacional de vacinação da criança, ou seja, os pais ou responsáveis também deverão levar as crianças aos postos para receber a tríplice viral aos 12 meses e também aos 15 meses para aplicação do reforço com a tetraviral, que protege também contra varicela.

Os municípios devem ainda seguir realizando ações de bloqueio diante da notificação de casos da doença. Além disso, as pessoas que tiverem dúvidas quanto à imunização adequada podem procurar um posto de vacinação, de preferência com a carteira vacinal, para que um profissional de saúde verifique a necessidade de aplicação da dose.

O Programa Estadual de Imunização prevê que crianças e adultos, com idade entre um ano a 29 anos, devem ter pelo menos duas doses da vacina contra o sarampo. Acima desta faixa, até 59 anos, é preciso ter pelo menos uma dose. Não há indicação para pessoas com mais de 60 anos, pois esse público potencialmente teve contato com o vírus, no passado.

O Centro de Vigilância Epidemiológica estadual realiza monitoramento contínuo da circulação do vírus. Neste ano, até o momento, há 2.457 casos confirmados no Estado; destes, 66,6% se concentram na capital, com 1.637 casos.

Na terça-feira (27), foi confirmado o primeiro óbito por sarampo na capital. A vítima foi um homem de 42 anos, sem histórico de imunização contra a doença. Na última sexta-feira (30), foram confirmados outros dois óbitos em bebês: uma menina de quatro meses, residente de Osasco; e um garoto de nove meses, residente na capital.

A recomendação para as mães de crianças com idade inferior a 6 meses é evitar exposição a aglomerações, manter higienização adequada, ventilação adequada de ambientes, e sobretudo que procurem imediatamente um serviço de saúde diante de qualquer sintoma da doença, como manchas vermelhas pelo corpo, febre, coriza, conjuntivite, manchas brancas na mucosa bucal. Somente poderá avaliar e dar as recomendações necessárias.

Vacina contra o sarampo é contraindicada para mulheres grávidas

Durante a gestação, as mulheres devem seguir alguns cuidados necessários, entre eles, manter o cartão de vacinação em dia. A mãe passa anticorpos para o feto através da placenta. Depois do nascimento, as substâncias permanecem circulando no sangue do bebê.  

É importante ressaltar que existem vacinas que precisam ser evitadas e outras que devem ser tomadas antes, durante e depois da gravidez. No período da gestação, a vacina contra o sarampo é uma das que devem ser evitadas, já que, apesar de atenuado, a produção é feita com o vírus do sarampo vivoNesta fase, a tendência é diminuir a imunidade da mulherdeixando o sistema imunológico mais vulnerável e, por isso, a vacina pode desenvolver a doença ou complicações. 

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