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Saúde alerta para vacinação contra febre amarela no pré-Carnaval

 A Secretaria de Estado da Saúde está convocando todos os paulistas a se vacinar contra a febre amarela antes de viagens do feriado prolongado de Carnaval, caso ainda não estejam imunizados.

A vacina está disponível na rotina dos postos da rede pública de saúde e leva dez dias para garantir proteção efetiva. Portanto, o ideal é que os ‘foliões’ procurem os postos até a próxima terça-feira, 19 de fevereiro, especialmente aqueles que pretendem se deslocar para áreas de mata e ribeirinhas.

“Aos que tomarem a vacina em período inferior a dez dias a viagens com esse perfil, recomendamos que evitem adentrar áreas verdes e usem repelentes e roupas compridas e de cor clara para reforçar a prevenção”, explica a diretora de imunização da Secretaria de Estado da Saúde, Helena Sato.

Todo o Estado tem recomendação da vacina, devido à circulação do vírus; portanto, todos os paulistas devem se imunizar. A vacina é indicada para pessoas a partir dos 9 meses de idade. Devem consultar o médico sobre a necessidade da vacina os pacientes portadores de HIV positivo e transplantados. Não há indicação de imunização para gestantes, mulheres amamentando crianças com até 6 meses de idade e imunodeprimidos como pacientes em tratamento quimioterápico, radioterápico ou com corticoides em doses elevadas (como por exemplo Lúpus e Artrite Reumatoide).

A cobertura vacinal contra febre amarela em SP é de 70%, em média, com variação entre as regiões.

Nos últimos dois anos, mais de 15 milhões de pessoas foram vacinadas contra a febre amarela no Estado. O número é duas vezes maior que o vacinação da década anterior, com 7 milhões de pessoas imunizadas entre 2006 e 2016.

De acordo com balanço divulgado pelo Centro de Vigilância Epidemiológica, em 2019 (de janeiro até a primeira quinzena de fevereiro), foram confirmados 36 casos de febre amarela silvestre em SP, dos quais nove evoluíram para óbitos. Em 2018, houve 502 casos e 175 mortes. Em 2017, foram 74 casos e 38 óbitos.

Vamos trabalhar juntos em mais uma importante estratégia de combate à febre amarela. O cenário em São Paulo requer medidas contínuas e integradas porque parte da população exposta ao risco ainda não foi imunizada. Por isso, temos trabalhado ininterruptamente no monitoramento epidemiológico e, em especial, na criação de ações efetivas para ampliar a vacinação e a proteção da população paulista.

Não há casos de febre amarela urbana no Brasil desde 1942.