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Saúde inaugura Hospital da Criança e Maternidade de São José do Rio Preto

Serão novos 205 leitos para atendimento à gestante, obstetrícia e pediatria; expectativa é realizar mais de 18 mil procedimentos entre cirurgias, partos e internações

A Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo inaugura, nesta sexta-feira, 11 de outubro, juntamente com a Fundação Faculdade Regional de Medicina (Funfarme), o Hospital da Criança e Maternidade de São José do Rio Preto. A nova unidade integrará o complexo hospitalar do Hospital de Base de Rio Preto.

O governo do Estado investiu R$ 70 milhões no novo hospital, cujas obras ficaram sob responsabilidade da Funfarme. Deste total, R$ 10 milhões foram destinados à compra de equipamentos e de mobiliário.

O Hospital da Criança e Maternidade de São José do Rio Preto será uma das principais referências em cardiologia pediátrica no Estado, principalmente em cirurgia cardiovascular.

Atualmente, a região é o 4º maior executor de cirurgias cardíacas pediátricas. A expectativa é que, com o novo hospital, sejam realizadas 226 cirurgias de alta complexidade por ano, porém, o número poderá dobrar, de acordo com identificação de aumento de demanda.

A definição do perfil assistencial da unidade se deu após estudo da Secretaria de Saúde que observou que a região possuía pouca cobertura SUS na assistência ao parto. Outro fator decisivo foi o fato de outras regionais de saúde, próximas de Rio Preto, contarem com unidades pediátricas: o “HC Criança”, em Ribeirão Preto (em construção) e uma unidade especializada em oncologia pediátrica em Barretos.

“Agora a região ganha um dos maiores centros de atendimento à gestantes do país, incluindo o atendimento às grávidas de risco, com a oferta de serviço de obstetrícia e de pediatria”, afirma David Uip, secretário de Estado da Saúde de São Paulo.

 

205 novos leitos para a região

O Hospital da Criança e Maternidade de São José do Rio Preto ocupa uma área de mais de 18 mil m², com oito andares, além do térreo e do subsolo.

A unidade contará com 81 leitos de UTI, sendo 42 deles de neonatal; 34 leitos de maternidade (ginecologia e obstetrícia), 60 leitos de pediatria e 10 leitos de oncologia pediátrica.

A expectativa é que a unidade realize, anualmente, cerca de 3,6 mil partos; seis mil cirurgias e nove mil internações pediátricas, além do atendimento a 16 mil emergências em obstetrícia e outras 24 mil de pediatria.

O hospital contará com 171 médicos e residentes da área pediátrica e de obstetrícia e outros cerca de 100 médicos de outras especialidades, de forma indireta, nas áreas de nefrologia, neurologia, dermatologia, entre outras. Além de mais de 500 funcionários da área de saúde (enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, fisioterapeutas, assistentes sociais, biomédicos e farmacêuticos) e profissionais de áreas de apoio.

Nesta primeira fase, seis unidades do hospital iniciam as atividades, com 155 leitos. Até o fim de outubro, todas as alas de pediatria e de neonatal já estarão em pleno funcionamento.

 

UBS Solo Sagrado

A Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo, juntamente com a Secretaria Municipal de Saúde de São José do Rio Preto também entregam, nesta sexta-feira, as obras de reforma e ampliação da Unidade Básica de Saúde (UBS) Solo Sagrado, em São José do Rio Preto.

As obras tiveram início em julho de 2011 e foram concluídas no final de setembro de 2013.

Ao todo foram investidos R$ 1.321.708,02, destes, R$ 1 milhão de recursos estaduais.

Com as obras, a UBS que contava com 913,86 m², passou a contar como novos 274,15 m². A nova UBS conta, agora, com 1.188,01 m² de área, oferecendo 11 consultórios clínicos e dois odontológicos, além de três leitos de observação, mais salas de curativo, coleta, vacina, inalação, farmácia e demais salas administrativas. Agora, os pacientes contam com uma sala de espera mais ampla e uma nova recepção, que melhorou o fluxo e setorização do atendimento.

Anexo à UBS será inaugurada, ainda, a primeira Unidade de Emergências em Fisioterapia do município, que será destinada ao atendimento imediato de afecções muscoesqueléticas ou respiratórias agudas com comprometimentos funcionais e posterior triagem para os Núcleos de Atendimento Domiciliar (NADs) e, eventualmente, para o Núcleo Integrado de Reabilitação (NIR), equipamentos também municipais.