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Serviço de Transplante Renal do Hospital das Clínicas inaugura modernas instalações

O Serviço de Transplante Renal do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP) inaugurou na última quinta-feira (22) as modernas instalações da ala de internação.

O local passou por significativa mudança conceitual que permitiu aumentar em 20% a capacidade de atendimento, fundamental para um hospital de alta complexidade. De 20 leitos, a unidade passa a contar com 24 leitos, em 12 quartos, destinados a pacientes com insuficiência renal crônica do Sistema Único de Saúde (SUS).

O Serviço de Transplante Renal realiza em média, 200 transplantes de rim por ano. Desses, cerca de 60% são de doadores falecidos e 40% de doadores vivos.

Segundo o Prof. Dr. William Nahas, Diretor da Divisão de Clínica Urológica, a expectativa do Serviço é aumentar o número de procedimentos. “O transplante renal é o método mais efetivo e de menor custo para a reabilitação de um paciente com insuficiência renal crônica terminal”, acrescentou ele.

O Serviço de Transplante Renal do HC realizou o primeiro transplante de rim na América Latina. O procedimento ocorreu em 1965, seis anos após a realização do primeiro transplante renal do mundo.

“O primeiro transplante trouxe foco ao tratamento de doenças cardiovasculares. O sonho de ter um instituto que pudesse tratar esse tipo de problema foi se concretizando”, conta o vice-Presidente do Conselho Diretor do InCor e Diretor do Serviço de Cirurgia Torácica, Prof. Dr. Fábio Jatene, então com 13 anos na época.

No total, o Serviço já realizou mais de 5 mil transplantes renais e conta com cerca de 6.300 pacientes em seguimento ambulatorial.

Foram investidos R$ 3,9 milhões, aproximados, na reforma da unidade, doados pelo Grupo Crefisa. As obras foram realizadas em 13 meses.

Estrutura

Com a modernização da unidade, os quartos apresentam iluminação indireta com tonalidade mais suave, o que torna o ambiente mais aconchegante. Os gases medicinais foram instalados em painéis embutidos nos revestimentos das paredes, em madeira. Os banheiros foram ampliados.

As portas dos quartos também ganharam visores de vidro polarizado, tecnologia que permite que o vidro fique transparente para visualização da enfermagem ou opaco para a privacidade do paciente. Toda a área apresenta padrão amadeirado, adotado nos acabamentos de piso e paredes.