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SP alerta para prevenção contra o sarampo para quem vai ao nordeste e ao exterior

Além dos viajantes, vacinação também é indicada para crianças entre 1 e 5 anos e para profissionais da saúde, da educação e de turismo

 

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo faz um alerta para a importância da vacinação contra o sarampo para quem vai viajar ao nordeste brasileiro ou ao exterior.

O alerta é em virtude da incidência da doença em regiões com alto fluxo de visitação turística, a exemplo dos Estados Unidos e do Ceará (nordeste do País). Em 2015 há também registro de sarampo na Europa (Alemanha, Bósnia-Hezergovina e Sérvia), na Ásia (China), na África e na Oceania. A dose da vacina deve ser tomada preferencialmente 15 dias antes da viagem.

Além dos viajantes, vacina também é indicada crianças com idade entre 1 e 5 anos que ainda não foram não imunizadas contra a doença na campanha realizada no final de 2014.

Recomenda-se também a imunização aos profissionais de saúde e da educação, bem como das áreas de turismo, motoristas de taxi, funcionários de hotéis e restaurantes, entre outros que tiveram contato com viajantes em visita ao Estado.

Não existe circulação endêmica do vírus do sarampo no Estado desde 2000. Entretanto, trata-se de uma doença altamente contagioso, que pode ser transmitida por secreções expelidas por meio de tosse e espirro, por exemplo. O vírus fica incubado por um período de 7 a 18 dias e pode resultar em quadros graves, apresentar complicações sérias como pneumonia, diarreia e encefalite, ou levar a óbito.

Por isso, a população deve permanecer atenta aos quadros de febre e de exantema (manchas avermelhadas na pele) acompanhados de sintomas como tosse, coriza ou olhos avermelhados, que podem representar casos de sarampo ou rubéola. Em situações como essa, deve-se buscar avaliação médica imediata e evitar contato com outras pessoas até a confirmação do diagnóstico.

“A vacina tríplice viral é a medida de prevenção mais segura e eficaz contra o sarampo, protegendo também contra a rubéola e a caxumba”, explica a diretora de Imunização da Secretaria, Helena Sato.