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SP ganha 1ª farmácia pública de ‘segurança máxima’ da América Latina

Sistema de radiofrequência integrará fluxos para inibir desvio de medicamentos caros no Hospital de Transplantes do Estado

         O Hospital de Transplantes do Estado de São Paulo, unidade da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo gerenciada em parceria com a SPDM (Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina), na capital paulista, será o primeiro serviço público de saúde da América Latina a contar com uma farmácia de “segurança máxima”.

O projeto-piloto de gerenciamento de perdas e fraudes de remédios utiliza o sistema RFID (Radio Frequency Identification) que transmite sinal de frequência captado por antenas.

Trata-se de um método de identificação automática por sinais de rádio, que recupera e armazena dados remotamente utilizando dispositivos chamados de Tags RFID. Os Tags RFID possuem microchips de silício e um sistema de antena que permite responder aos sinais de rádio enviados por uma base transmissora.

Com a implantação do novo sistema, a farmácia do Hospital de Transplantes passará a integrar diferentes sistemas de segurança com objetivo de aperfeiçoar os fluxos e assim garantir de maneira mais efetiva assistência ao paciente. Atualmente a estrutura já possui câmeras de monitoramento 24 horas para controle de segurança.

“Por sermos um hospital terciário, com atendimento a patologias complexas, a farmácia conta com um estoque de medicamentos de alto custo. Alguns quimioterápicos, por exemplo, podem chegar à R$ 4 mil a ampola, diz o farmacêutico e coordenador da Farmácia do Hospital de Transplantes, Everson Marinho.

Ele acrescenta que a farmácia também contará com a instalação de portas de clausura para entrada principal e controle fotográfico para coleta seletiva de lixo, que serão registradas antes do descarte.