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Vacina de febre amarela será prorrogada até dia 16/03

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo decidiu prorrogar até o próximo dia 16 de março a campanha de vacinação preventiva contra a febre amarela na capital paulista e em outros 53 municípios do Estado. Assim, as pessoas que ainda não receberam a dose podem procurar os postos de saúde nas próximas semanas para se protegerem.

Entre os anos de 2007 e 2016 foram vacinadas 7 milhões de pessoas. Ou seja, em um ano e dois meses foram aplicadas no Estado o dobro de doses em relação a uma década. Nos dois primeiros meses deste ano 6,6 milhões de paulistas foram vacinados contra a doença, número bem próximo em relação às 7,4 milhões de pessoas imunizadas ao longo de 2017.

Na campanha, segundo balanço da Secretariam, desde 25 de janeiro foram aplicadas 4,65 milhões de doses, o que representa 50,3% do público-alvo formado por 9,2 milhões de pessoas.

“É imprescindível que todas as pessoas que moram nos locais definidos na campanha e ainda não se imunizaram compareçam aos postos até 16 de março”, alerta a diretora de Imunização da Secretaria, Helena Sato.

Estudos evidenciam que a vacina fracionada tem eficácia comprovada de pelo menos oito anos. Estudos em andamento continuarão a avaliar a proteção posterior a esse período. As carteiras de vacinação terão um selo especial para informar que a dose aplicada foi a fracionada. A campanha está sendo realizada com dose fracionada da vacina, conforme diretriz do Ministério da Saúde. O frasco convencionalmente utilizado na rede pública poderá ser subdividido em até cinco partes, sendo aplicado assim 0,1 mL da vacina.

Desde o início de 2016 a Secretaria intensificou as ações de enfrentamento da febre amarela no Estado, por meio de monitoramento dos corredores ecológicos, vigilância epidemiológica e vacinação. As áreas com indicação da vacina foram gradativamente ampliadas, a partir do monitoramento dos corredores ecológicos, abrangendo atualmente 575 dos 645 municípios paulistas.

“Os corredores permitiram com que nós fizéssemos um planejamento muito mais adequado e correto”, disse Marcos Boulos, coordenador de controle de doenças da Secretaria Estadual da Saúde.