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Triagem clínica à doação de sangue inclui dengue, chikungunya e zika

Ainda que atualmente não estejamos haja um surto de dengue, chikungunya ou zika, essas arboviroses continuam a fazer parte do protocolo de triagem dos candidatos à doação de sangue. Portanto, antes de se dirigir a um dos postos de coleta, é sempre bom que o candidato verifique se apresenta alguma restrição específica em relação a essas doenças.

Em relação à dengue, hoje a atenção deve estar voltada sobretudo no caso de contração da doença. Para aqueles que tiveram dengue não hemorrágica, a aptidão para doação é de 4 semanas após a cura. Já para a dengue hemorrágica, o período de inaptidão é de 6 meses após a cura, desde que não tenha recebido transfusão.

Em se tratando da chikungunya, a restrição se dá praticamente nas mesmas condições. Se o candidato apresentou a doença, ele só vai estar apto a doar após 30 dias da cura completa, ou seja, quando deixou de apresentar qualquer sintoma (assintomático). Caso a pessoa tenha passado por alguma região com surto da doença, ela só estará apta a doar 30 dias após a saída desses locais. Portanto, para quem viajou, a dica é consultar quais os países e cidades que apresentam impedimento à doação.

Já no que refere à zika, a linha de raciocínio continua. Se o candidato teve a doença, só estará apto a doar após 30 dias da cura completa (assintomático). Agora, para quem esteve em região com transmissão sustentada do vírus, a inaptidão é por 30 dias após a saída desses locais. Aqui também vale a dica de conferir os países e cidades que apresentam restrição.

Ainda no que diz respeito à contaminação pelo Zika vírus, os candidatos à doação que tiveram contato sexual com pessoas que apresentaram essa infecção nos últimos 90 dias ficam inaptos para doação por um período de 30 dias após a última relação.

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