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Vacina HPV ajuda a prevenir contra câncer e infecções

A vacina contra a HPV é uma solução para evitar o vírus contagioso papilomavírus humano, que pode ser transmitido com uma única exposição, por meio de contato com pele ou mucosa infectada. A transmissão ocorre via relação sexual, mas também entre mãe e bebê durante a gravidez ou o parto, que é a chamada transmissão vertical.

“O papilomavírus humano é um vírus capaz de causar lesões de pele e mucosas e, quando não tratado corretamente pode evoluir para casos de câncer de útero. Já a eficácia da vacina a ser aplicada é superior a 95%. Ao alcançar uma elevada cobertura vacinal entre a população-alvo, observaremos, consequentemente, uma maior proteção contra a incidência do câncer de colo de útero”, afirma a médica Helena Sato, diretora de imunização da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo.

A imunização também é feita nos Serviços de Atenção Especializada em HIV/Aids (SAE) que possuem sala de vacinação e nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIEs), mediante apresentação de algum documento, a exemplo do exame confirmatório ou encaminhamento médico.

Para as meninas entre 9 e 11 anos e para o público feminino indígena com idades entre 9 e 13 anos, o esquema vacinal compreende de duas doses aplicadas num intervalo de seis meses (segunda) e de 60 meses (terceira) com relação à primeira tomada.

Mesmo sem sintomas iniciais, a infecção por HPV pode evoluir pra lesões de pele e mucosas, em alguns casos também ocasiona o surgimento de verrugas genitais. Isso pode evoluir para câncer genital, assim como de colo de útero.