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Vai viajar durante a Copa? Vacine-se contra o sarampo

A Copa do Mundo de Futebol na Rússia já está em sua primeira semana, mas muita gente ainda deve viajar para acompanhar o torneio mais de perto. A Secretaria da Saúde alerta esse público a tomar a vacina tríplice viral, eficaz contra o sarampo. Rubéola e a caxumba.

Para quem já comprou a passagem para o país europeu é preciso se prevenir do sarampo com a vacina, uma vez que a doença está em avanço no continente. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Europa teve um aumento de 400% nos casos da doença no ano passado, em comparação com 2016.

O sarampo é altamente contagioso e pode ser transmitido por meio de secreções expelidas por meio de tosse e espirro, por exemplo. O vírus fica incubado por um período de 7 a 18 dias e pode resultar em quadros graves, como pneumonia, diarreia e encefalite, ou levar até mesmo ao óbito.

A vacina tríplice viral é a medida de prevenção mais segura e eficaz contra o sarampo, protegendo também contra a rubéola e a caxumba.

De acordo com o infectologista do Instituto Emílio Ribas, Ralcyon Teixeira, a doença geralmente se manifesta de forma mais acentuada nos primeiros dias após o contágio. “Os principais indícios do vírus são febre alta, tosse, coriza, conjuntivite e aparecimento inflamações avermelhadas na pele. Ao perceber os sintomas, o indivíduo deve procurar imediatamente atendimento médico”.

“A Divisão de Doenças de Transmissão Respiratória/CVE, recomenda que os viajantes atualizem a carteira de vacinação antes de viajar (preferencialmente com 15 dias de antecedência), de acordo com calendário nacional e estadual de vacinação. A vacina SRC (sarampo, rubéola e caxumba) é recomendada, inclusive, para crianças de seis meses a um ano. A dose administrada nesta faixa etária não será considerada válida para o calendário estadual de vacinação, devendo ser agendada a administração de a dose para os 12 meses e da tetraviral para os 15 meses de vida.”O produtor Pedro Fogaça viajou para a Rússia no primeiro semestre desse ano sem tomar a vacina, mas não vai repetir o erro. “Irei trabalhar durante a Copa na Rússia e dessa vez pretendo tomar a vacina antes de viajar”, conta ele.

A vacina SRC não é recomendada para crianças menores de 6 meses, gestantes e pessoas com contraindicações médicas.

A região das Américas foi a primeira considerada livre do sarampo em 2016. O sarampo permanece endêmico nos demais continentes. A circulação mantida do vírus representa um risco permanente de importação, especialmente durante eventos de massa internacionais.

“A vacinação é a forma mais eficaz para a prevenção contra o sarampo. Por isso, é importante que pais e responsáveis levem as crianças em uma unidade básica de saúde mais próxima de sua residência”, afirma Helena Sato, diretora de imunização da Secretaria.

Em 2018, surtos de sarampo com localização geográfica determinada, ainda em monitoramento, são registrados em 11 países das Américas. Desde 2017, até o presente, mais de 14 mil casos de sarampo foram registrados na Europa. Neste ano, a Ucrânia apresenta um surto com milhares de casos, inclusive com óbitos, além de países, como a própria Rússia também apresentar casos.

Durante a viagem, é importante reforçar algumas medidas de higiene pessoal e do ambiente:

Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir;

Lavar as mãos com frequência com água e sabão, ou então utilizar álcool em gel;

Não compartilhar copos, talheres e alimentos;

Procurar não levar as mãos à boca ou aos olhos;

Evitar aglomerações ou locais pouco arejados, sempre que possível;

Manter os ambientes frequentados, sempre limpos e ventilados;

Evitar contato próximo com pessoas doentes.

Ao retornar, o viajante que apresentar febre e exantema, deve evitar deslocamentos ou contato desnecessários com outras pessoas, até ser avaliado por um profissional de saúde, e deve procurar imediatamente serviço médico para esclarecimento diagnóstico e tratamento adequado.

Ao retornar, o viajante que apresentar febre e exantema, deve evitar deslocamentos ou contato desnecessários com outras pessoas, até ser avaliado por um profissional de saúde, e deve procurar imediatamente serviço médico para esclarecimento diagnóstico e tratamento adequado.

Para informações adicionais consultar o site www.cve.saude.sp.gov.br